sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Na quarta-feira à tarde.....

.....foi assim:



Muita brincadeira, muitas gargalhadas, boa companhia e um lanche de lamber os beiços (o Pedrocas que o diga).

Post em atraso....

No fim-de-semana passado comprei umas canetas de pintar no vidro..... e toda a família foi obrigada a dar asas à imaginação:




P.S.1: Qualquer semelhança ou insinuação de que os moços têm queda para o graffiti é pura coincidência.....
P.S.2: Mas o pai tem muita habilidade para o desenho à vista (passou, por isso, ao lado de uma brilhante carreira como copiador de obras de arte, o que até nem dava mau jeito).

domingo, 18 de novembro de 2007

Pedro e Alexandre no seu melhor (XXV)

17 de Novembro de 2007





Durante uma aula interactiva de Fauna e Flora do Planeta Terra, com o auxílio de um programa da BBC - Vida Selvagem...


PAI: Estão a ver, moços, os ursos parece que estão a lutar... mas não... vão é acasalar!
ALEXANDRE: Mas pai, qual é o urso macho e qual é a ursa macha?

Ontem...


Fizemos uma Herfstwandeling (caminhada de Outono), organizada pela Associação de Pais da escola dos meninos. Confesso que estávamos um bocadinho apreensivos, porque não fazíamos a mínima ideia do que iria acontecer ou do que era esperado ou suposto fazermos. Para além disso, a temperatura de 1ºC com que saímos de casa, às 17.30, noite cerrada, fazia adivinhar algo não muito agradável. Pois... mas foi exactamente o contrário.

A caminhada consistia num percurso nas redondezas da escola. Partíamos em grupo, havendo um líder que ficava com as instruções e o mapa, e uma das crianças ficava com um pequeno pote. Depois de ouvidas as directivas do 1º mago (durante as quais estivemos, seguramente, a apanhar bonés), seguimos o trajecto e encontrámos uma fada, que explicou (tanto quanto conseguimos perceber) que o objectivo era encontrar ingredientes de uma poção mágica (ela tinha o primeiro). Depois, seguimos caminho até à escola das bruxas, onde tivemos o privilégio de assistir a uma aula, tendo recebido aí (além de gomas e rebuçados) outro dos ingredientes. A seguir, ouvimos os lamentos de uma rapariga que, segundo o que o Pedro nos explicou, estava a chorar porque o arco-íris tinha desaparecido e só a sua volta traria de novo os (já famosos) Kabouters. Aí recebemos uma moeda e continuámos a caminhar até pararmos num ponto onde simpáticos duendes serviam uma sopa quentinha, que nos deliciou junto à fogueira.

Porque o segundo grupo já se avistava, demos corda aos sapatos e continuámos até encontrarmos uma espécie de demónio que (uma vez mais de acordo com a tradução do Pedrocas) ameaçava as crianças de não poderem brincar mais e terem de reiniciar o percurso, mas agora do fim para o princípio. Ali estava também outra maga que, aparentemente, nos facilitou a vida e o percurso continuou até nos depararmos com um troll que jogava à bola com o seu mestre. Para nós, tínham um cogumelo mágico (não confundam as coisas, era mais um ingrediente para a poção) e a certeza de que tínhamos de nos despachar, agora até à "casa" de duas bruxas irmãs, que haviam encontrado um baú na floresta. Para o abrir, tínhamos de cantar e dançar uma canção (cuja letra estava toda "escrita" em desenhos, para que os mais pequeninos também pudessem cantar). O baú continha bolas de sabão e depois de mais uns rebuçados fizemos-nos ao caminho, dirigindo-nos à "Conferência dos Fantasmas", onde a tarefa era que uma das crianças mais velhas lesse uma mensagem, que, por estar escrita ao contrário, tinha de ser lida através do seu reflexo num espelho.

Porque o frio apertava e a missão ainda não estava concluída, encontrámos um gigante que ofereceu às crianças sumo e bolinhos, e aos crescidos um xiripiti, que nos aqueceu até à escola, onde éramos esperados por um último mago, que se fazia acompanhar de duas estátuas. Depois de entregues os ingredientes, as palavras mágicas foram proferidas por todo o grupo e o feitiço quebrou-se: as estátuas transformaram-se em humanos, tendo a cena sido finalizada com um romântico beijo!

Terminada a tarefa, restou-nos seguir o caminho iluminado por velas até ao interior do edifício, onde um presente (mais uma gulodice) esperava os meninos. Aí podíamos comprar as famosas frietjes e as não menos famosas frikandel, que, acompanhadas de uma bebida, serviram de jantar.

E foi assim, mais uma noite bem passada em terras do Rei Alberto.

P.S.: Pedimos desculpa pela má qualidade das fotos, mas esquecemos-nos de levar a máquina, pelo que todas as fotografias foram tiradas com o telemóvel.

sábado, 17 de novembro de 2007

Post a pedido...

Ultimamente os desenhos animados que fazem maior sucesso cá em casa dão pelo nome de Courage, the Cowardly Dog, ou cão medricas, para os meninos, ou cão maricas, para o avô Leopoldo (e são a coisinha mais parva que eu já vi nos últimos tempos, ... mas... adiante). O Pedro pediu para pôr aqui umas fotos do episódio que estava a ver. Cá vão:




A semana passada.....

Domingo:



Dia de preguiça? Claro que não! O tempo não permitiu aventuras no exterior, mas o projecto "Book Bag" ocupou-nos durante algumas horas. Assim, após a árdua tarefa que é traduzir na íntegra um livro infantil adequado à faixa etária dos 5 anos (principalmente quando se tem um tradutor online que se limita a fazer a tradução directa), ouvimos os três o cd com a versão original da história (que, diga-se de passagem, não despertou grande interesse no Alexandre....por não ser adequada à idade dele? por ser longa? por ser em holandês?....), seguindo-se a leitura da mesma em português (apesar de o final não ter sido inteiramente compreendido por nenhum dos três, o que só foi solucionado no dia seguinte com os esclarecimentos da professora). Depois, seguiu-se a exploração do material que acompanhava o livro, tendo o Pedro elaborado, na íntegra e segundo as instruções, uma medalha. Mas... o mais divertido foi, claro, fazer o jogo que era parte integrante da coisa!


De Segunda a Sexta:

A sala do Alexandre andou a trabalhar à volta do tema da hora de ir para a cama (rotinas, medos, peluches indispensáveis, etc, etc, etc...). Por isso, na Quarta-feira todos os meninos foram assim para a escola:

Foi muito giro, porque até a professora estava de pijama!

Na Sexta-feira, os meninos levaram cada um uma lanterna e foram à cave da escola assustar o escuro!


Para além disso, trouxeram para casa esta almofada, que decoraram utilizando carimbos feitos com rolhas de cortiça.


domingo, 4 de novembro de 2007

Sint Nicolaas

Ontem foi dia de chegada do Sint Nicolaas (ou Sinterklaas) à Bélgica. E nós fomos esperá-lo ao canal (vem todos os anos de barco, directamente de Espanha, acompanhado pelos famosos Zwarte Piete).
Tal como no ano passado, os meninos pintaram o desenho que receberam na escola, para entregar aos Zwart Piete, a fim de ganharem um prémio.






O Pedro até fez esta mão, para poder acenar ao Sinterklaas e, assim, ser notado mais facilmente:






Por causa do trânsito, das dificuldades em estacionar e da confusão que se previa estar na cidade, o conselho familiar optou pelo seguinte meio de transporte, muito famoso por estas bandas e do qual dos tornámos fervorosos adeptos desde que cá chegámos:






E lá fomos nós em direcção ao Albertkanal....

Depois de uma boa meia horinha de espera (por nossa culpa, que não lemos bem o programa, pois os belguinhas até dão nervos, NUNCA se atrasam), e da aquisição de mais dois balões cuja existência foi suficientemente curta para que não chegassem a casa; eis que começamos a vislumbrar a tão aguardada comitiva:








Depois.....bem, depois foi o costume, muita confusão, gente que se atropelava, crianças que acenavam e gritavam Sinterklass!!!!!

Alguns dos miúdos subiram então ao palco, para poderem ficar mais perto do Santo e o Pedrocas não foi excepção, tendo entregue o seu desenho ao presidente da câmara cá do burgo (o Alexandre preferiu ficar junto de nós, mas só até ver o Pedro encher os bolsos com as gulodices que o Zwarte Piete lhe entregava.... depois também para lá quis ir):






Lamentavelmente, a chegada do cortejo ao Grote Markt foi demorada e, aparentemente, os compromissos publicitários davam maior destaque a outras infraestruturas que não o palco onde se encontrava o trono do Sinterklaas. Resultado: era impossível ver o que quer que fosse, pelo que, contra a vontade dos meninos, lá regressamos ao ninho sem esperar que os seus nomes fossem proferidos pelo mestre de cerimónias, a fim de serem presenteados com qualquer brinquedo ou afim, que valeria mais, sem dúvida, pela solenidade do momento do que pelo objecto em si.

E foi assim, mais um dia passado em terras do Rei Alberto (ou mais um dia descontado ao tempo que falta para regressarmos à Pátria Lusa).

Tesouras....

Na semana passada comprei-lhes umas tesouras, porque sempre que queriam recortar alguma coisa usavam uma das de cá de casa e eu quis prevenir acidentes...... Agora, a minha sala passa a vida neste estado:

(Mãe sofre, a favor da motricidade!!!!)

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Pedro e Alexandre no seu melhor (XXIV)

1 de Novembro de 2007

À mesa, ao jantar:

MÃE: Quem é que vai ter uma casa nova?
FILHOS (em coro): Nós!!!!
MÃE: E quem é que vai ter um cãozinho novo?
ALEXANDRE: Nós!!!!!
PEDRO: Não, mãe, não é cãozinho novo..... Era cãozinho novo se nós já tivéssemos tido algum antes!

Pedro e Alexandre no seu melhor (XXIII)

1 de Novembro de 2007




Durante a tarde.....

ALEXANDRE: "Pai, quando eu for mais crescido já vou conseguir dar arrotos como tu, não é?

Hoje foi dia de......

CAÇA AO TESOURO





O pai teve a ideia, que executou brilhantemente, enquanto eu ajudava o Pedro a fazer um bolo de chocolate e o Alexandre dormia a sesta. Depois, foi só seguir os sorrisos e registar os momentos em que eles os três empreendiam a árdua tarefa de seguir as pistas e encontrar o tesouro do Capitão Vil.


























Boquinhas

Porque hoje era feriado, não podia faltar a habitual galhofa matutina, que consiste, essencialmente, em ver a minha cama tomada de assalto pelos piratinhas, que não se poupam a esforços para nos colocar no mais activo estado de alerta. Tal como habitualmente acontece, houve retaliações e.... num ataque de cócegas que fiz ao Pedro, ele acabou por cair da cama, de cara no chão. O resultado (além do meu desespero momentâneo, por ver sangue sem saber de onde vinha) foi o que a seguir se pode ver:


Depois de lavada a boca e de uma dose extra de mimos (que serviram para dar consolo ao pingente mas, principalmente, para me apaziguar a alma e o sentimento de culpa), o dia rompeu com naturalidade: pequeno-almoço, mimos, desenhos animados, mimos....
Chegada a hora de vestir, os mais pequenos foram os dois para a casa-se-banho para lavar cara e dentes (são muito autónomos, não são?) e, não fosse o Alexandre querer sempre fazer tudo e ter tudo o que o irmão faz e tem, numa confusão de movimentos que não conseguimos perceber, o choro que emitia tinha como origem isto:
Mais mimos, mais curativos e, ala que se faz tarde, foram com o pai para o parque aqui do bairro, deixando-me livre para fazer a minha ginástica. Quando regressaram, e porque hoje, pelos vistos não é um dia favorável às boquinhas dos meus filhos, o Pedro trazia uma nova recordação dos ataques do Capitão Vil:


Enfim, um dia em cheio!