quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Boquinhas

Porque hoje era feriado, não podia faltar a habitual galhofa matutina, que consiste, essencialmente, em ver a minha cama tomada de assalto pelos piratinhas, que não se poupam a esforços para nos colocar no mais activo estado de alerta. Tal como habitualmente acontece, houve retaliações e.... num ataque de cócegas que fiz ao Pedro, ele acabou por cair da cama, de cara no chão. O resultado (além do meu desespero momentâneo, por ver sangue sem saber de onde vinha) foi o que a seguir se pode ver:


Depois de lavada a boca e de uma dose extra de mimos (que serviram para dar consolo ao pingente mas, principalmente, para me apaziguar a alma e o sentimento de culpa), o dia rompeu com naturalidade: pequeno-almoço, mimos, desenhos animados, mimos....
Chegada a hora de vestir, os mais pequenos foram os dois para a casa-se-banho para lavar cara e dentes (são muito autónomos, não são?) e, não fosse o Alexandre querer sempre fazer tudo e ter tudo o que o irmão faz e tem, numa confusão de movimentos que não conseguimos perceber, o choro que emitia tinha como origem isto:
Mais mimos, mais curativos e, ala que se faz tarde, foram com o pai para o parque aqui do bairro, deixando-me livre para fazer a minha ginástica. Quando regressaram, e porque hoje, pelos vistos não é um dia favorável às boquinhas dos meus filhos, o Pedro trazia uma nova recordação dos ataques do Capitão Vil:


Enfim, um dia em cheio!

2 comentários:

Anónimo disse...

É assim que se constrói a felicidade... muito amor e carinho sob a forma de mimos, num jogo de dicotomias de dor e prazer.
Continuem a mostrar que para se ser feliz é preciso saber lidar com o amor no incondicional.

tia Paula

Guida disse...

E o teu é imprescindível a todos nós...
Um beijinho grande