terça-feira, 11 de março de 2008

Desabafos de mãe!


Quem me conhece, sabe que eu não sou daquelas mães chatas e ansiosas que passam a vida stressadas com os filhos... antes pelo contrário, há quem se escandalize com a minha descontração e naturalidade relativamente às questões infantis. Mas, hoje ía-me saltanto a tampa porque:

-O Alexandre caíu na escola e fez um corte na cabeça;
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-O corte não é nada de especial, mas decidiram levá-lo ao médico pelo sim, pelo não;

-Ninguém me avisou nem me disse nada até eu chegar à escola, mesmo sabendo que: o Alexandre está longe de compreender o holandês ou de se conseguir fazer entender nesta língua; eu não trabalho, vivo a 5 minutos da escola, sou uma mãe presente e muito, muito disponível;

- Não foi a professora do Alexandre a levá-lo ao médico (até agora, não consegui perceber muito bem porquê?), mas sim outra professora da escola que ele conhece meramente de vista e, portanto, com quem não tem uma relação de confiança).

Resultado:

- Um miúdo baralhado e assustado, que pensava que vinha para casa e que afinal foi ao médico:

ALEXANDRE:"Mãe, só depois é que eu sabia, porque primeiro eu não sabia, porque ele (o médico) não tinha uma daquelas camisas brancas (bata), tinha uma camisa normal e tinha um bigode aqui (queixo)"
MÃE:"E depois, percebeste o que o médico disse?"
ALEXANDRE: "Não, eu não percebia nada do que eles estavam a falar, porque eles não falavam como eu.";

- Uma mãe muito, muito descontente;

- Uma conta de 35 € para pagar por um curativo que poderia ter sido eu a fazer.




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P.S.: Não fiquem com má impressão... eu até gosto bastante da escola, mas há coisas que custam muito a engolir.

2 comentários:

Fatima Carmo disse...

É só para dar um beijinho no dói-dói do Alexandre. Com um beijinho da avó, cura-se mais depressa, muito mais depressa. Essas pessoas não falavam como tu, não era Alexandre? Deixa lá, filho, já faltam poucos dias para vires para ao pé de nós que falamos como tu.

Anónimo disse...

pois eu que não sou mãe e admiro muito a tua naturalidade edescontracção, percebo muitíssimo bem o que deves ter sentido. Qualquer um de nós ficaria com o estômago no chão e um aperto no coração!