quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Humor Luso

Na semana passada, o Pedro lembrou-se de contar, na escola, a única anedota que sabe:

Um Português, um Inglês e um Francês foram à caverna do Diabo. Quando chegaram, o Diabo disse-lhes que, a menos que conseguissem pedir um desejo que ele não conseguisse realizar, iriam imediatamente para o inferno.
O primeiro a formular o desejo foi o Inglês: "No meu país, há um relógio, o Big Ben, tão grande, que eu aposto que não o consegues pôr aqui na caverna. Por artes diabólicas: Plim, o Big Ben apareceu na caverna e o Inglês lá foi para o Inferno.
Depois, foi a vez do Francês: "Na minha terra há uma torre muito maior, a Torre Eiffel, que de certeza não consegues trazer aqui para dentro." Uma vez mais: Plim e o Francês lá foi fazer companhia ao Inglês.
Posto isto, o Português começa a pensar, a pensar; mas estava com tanto medo que se descuidou. Nessa altura teve uma ideia e disse: "Olha, vai lá atrás deste e pinta-o de amarelo!" E salvou-se porque o Diabo não conseguiu.


Surpreendida, perguntei-lhe em que língua tinha contado a anedota, e ele disse que teve de ser em português, pois não a sabia contar em holandês. Escusado será dizer que ninguém percebeu nada, e que tive de ser eu a contar a anedota à professora, para que ela a traduzisse aos meninos.

Hoje, disse-me que cantou a música do "Ti Zé da Horta", em holandês, ao Lars. Para quem não conhece:


O Ti Zé da Horta
foi aos agriões
a saltar à corda
perdeu os calções


Veio uma galinha
toda pintadinha
com uma faquinha
cortou-lhe a pilinha.


Conclusão: Não sei se fique orgulhosa pela evolução, se preocupada pela imagem que o povo lusitano está a deixar por estas bandas.

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